Fazer faculdade na Europa é o sonho de muitos brasileiros, mas poucos sabem por onde começar. Além disso você não está sozinho. A maioria dos estudantes que me procuram se sentem confusos logo no início. São muitas regras, siglas, plataformas e exceções. Mas aqui vai a verdade: estudar na Europa é possível — e pode até ser mais simples (e barato) do que você imagina. O segredo é ter informação confiável e seguir a estratégia certa para o seu perfil. Neste artigo, você vai entender como funciona o processo para ingressar em uma faculdade na Europa, mesmo tendo feito o ensino médio no Brasil.
Por que fazer faculdade na Europa é mais acessível do que parece
Antes de iniciar sua aplicação para universidades europeias, é essencial entender os quatro fatores que moldam o processo de admissão. Cada um influencia diretamente suas chances de ser aceito e sua experiência como estudante internacional.
1. O país onde você quer estudar
A Europa não possui um sistema educacional unificado. Cada país tem suas próprias regras, exigências e estruturas de admissão. Isso significa que o que funciona na Holanda pode não funcionar na Itália, e o que vale na Alemanha pode ser totalmente diferente em Portugal.
Por exemplo, países como Holanda, Suécia e Finlândia são conhecidos por aceitar o ENEM de forma direta para o ingresso em universidades públicas. Já o Reino Unido costuma exigir um foundation year, um ano preparatório obrigatório antes da graduação. E na Espanha, além do ENEM, você geralmente precisa fazer o exame PCE e homologar o diploma.
Portanto, escolher o país certo é o primeiro passo estratégico para definir qual caminho seguir, quais documentos preparar e até quanto tempo vai levar até o ingresso.
2. A universidade (pública ou privada)
Assim como dentro de um mesmo país, as universidades têm autonomia para definir seus próprios critérios de admissão. As universidades públicas geralmente seguem diretrizes nacionais mais rigorosas, com prazos e critérios padronizados. Já as privadas tendem a ter mais flexibilidade, com processos mais rápidos e personalizados.
Além disso, algumas universidades renomadas (como Bocconi, Erasmus, ou Trinity College) podem exigir provas específicas de matemática, raciocínio lógico ou até entrevistas presenciais. Por isso, entender a política da instituição escolhida é crucial.
Outro ponto: universidades privadas muitas vezes permitem candidaturas diretamente por seus sites, enquanto as públicas utilizam plataformas centralizadas de inscrição.
3. O curso desejado
O curso que você deseja fazer pode mudar completamente o processo de entrada. Áreas como Medicina, Odontologia, Veterinária ou Engenharia exigem conhecimentos prévios e avaliações específicas.
Na Itália, por exemplo, quem deseja estudar Medicina precisa passar no IMAT (International Medical Admissions Test). No Reino Unido, o equivalente é o UCAT, além de entrevistas e análise detalhada do histórico escolar. Já cursos de Humanas ou Artes muitas vezes pedem carta de motivação, portfólio ou entrevista, mas têm exigências acadêmicas menos rígidas.
Importante: dentro da mesma universidade, dois cursos diferentes podem ter processos seletivos completamente distintos. Analise com atenção cada curso antes de aplicar.
4. Sua nacionalidade
No entanto, ter ou não Descubra como conquistar sua cidadania europeia de forma legal e estratégica. muda bastante coisa — especialmente quando falamos de valores, documentos e prazos. Estudantes com passaporte europeu são tratados como locais, o que significa:
- Isenção ou redução de mensalidades em universidades públicas
- Menos burocracia na matrícula e documentação
- Maior liberdade de trabalho durante os estudos
Já quem aplica como estudante internacional geralmente precisa apresentar documentos extras, comprovar renda, pagar taxas mais altas e cumprir exigências consulares.
Portanto: Mesmo com essas diferenças, brasileiros sem cidadania europeia também conseguem ingressar com sucesso em universidades europeias. A diferença está em planejar corretamente e conhecer o caminho certo.
ENEM vale na Europa?
Sim. O ENEM é aceito como forma de ingresso em diversas universidades europeias. Mas o grau de aceitação varia de país para país.
- Holanda, Suécia, Finlândia: aceitam diretamente o ENEM e o histórico escolar.
- Reino Unido, Irlanda, Alemanha: exigem um foundation year, que é um ano preparatório antes da graduação.
- Espanha, Itália: exigem homologação do diploma e provas locais, como o PCE.
Ou seja: o ENEM pode ser uma porta de entrada real — desde que usado dentro da estratégia correta para o país e universidade escolhidos.
Seu tipo de ensino médio importa (e muito)
Portanto, se você fez ensino médio brasileiro, americano ou internacional (IB), o processo de admissão pode variar bastante.
- Ensino médio brasileiro + ENEM: aceita em diversos países, dependendo da universidade.
- High school americano: pode exigir SAT, ACT e APs — especialmente em cursos mais concorridos.
- IB (International Baccalaureate): amplamente aceito na Europa, com notas mínimas específicas.
Exemplo real: uma aluna com diploma americano conseguiu melhores resultados ao aplicar com ENEM e histórico brasileiro. Resultado? Admissão em três universidades britânicas.
Plataformas de inscrição por país
Por emxempço, em muitos países, as candidaturas são feitas por plataformas oficiais. Veja algumas:
- UCAS (Reino Unido): permite aplicar para até 5 cursos de graduação.
- Studielink (Holanda): centraliza todas as universidades holandesas.
- University Admissions (Suécia): para todas as universidades públicas suecas.
Já universidades privadas geralmente recebem as candidaturas diretamente em seus próprios sites.
É possível estudar de graça na Europa?
Sim, em alguns países. Se você tem cidadania europeia, pode ter acesso a universidades públicas sem pagar mensalidade ou pagando valores simbólicos.
Mesmo sem cidadania, há países com mensalidades acessíveis e várias oportunidades de bolsa para estudantes internacionais. O segredo está em escolher bem o destino e conhecer os critérios de isenção.
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